segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

E agora?


O tempo passou, o vento soprou, a chuva lavou
Agora como juntar, ate mesmo encontrar,
Doravante se quiçá, algo enfim inda restou

Do passado nos formamos, no presente me transformo, e o futuro que será?
Se só faço meu presente, com o produto nesta mente, ao tal erro entao retorno

A escolha é só minha, no caminho só vou eu?
Colha o fruto desta escolha, tentativa de afago,
Deste fruto em favor, não reclame do sabor se na boca for amargo

Quando ante a ti o fardo, não te moves não me calo
Trago a mim no peito a dor, quem na vida não sofreu?
Transportar na dor a dor, o mais puro vivo amor este fardo não é meu?

O tempo não volta, o vento até sopra, mas a chuva?
A mesma que lavou, peço traga então de volta
Traga o fardo traga a dor, mas não deixe de me dar
Uma forma de encontrar, o que resta deste amor.

David Prates 25-06-2010

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