Anos, meses e dias, hora bolas
De tempos em tempos dói tanto
Às vezes até quando feliz me vem esse pranto
De dores sombrias, de casas tão frias sentado aos cantos
Contando as histórias, às tantas memórias por que é que demoras, tanto?
Se da vida mereço presente
Não há nada mais que me passa à mente ou que queira mais que te ver
Que poder te tocar, abraçar e dizer o quanto te quis, o quanto desejo olhar pra você, ouvir de você, tanta coisa teremos pra fazer!
Nem sei começar, como é que se faz? É só dar meu amor? E depois mais amor, até nunca acabar?
Não sei de nada, não sei como, não sei onde nem sequer o porquê. Também não sei se precisa, essa é minha razão de ser. Dividir o que sei o que fui e me tornei e mais ainda o que vou me tornar, ao tentar ser melhor, ser um pai exemplar.
23/03/19
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