É como vir do espinho à flor
É tão belo quanto o despir de uma tarde
É falar de si sem saber quem é
E de sobressalto descobrir que é mais do que era
Um clarão de certezas invade
De repente de turva a água se renova
E na limpidez de um novo ser brota
Traz consigo vida nova, revigora
É como o voo da lagarta
Que diz a que veio
De tão forte foi se refazer
Para viver uma seara nova de possibilidades
Onde o limite é você quem determina
Assim é o homem que busca dentro de si e encontra
Respostas de si para si sobre sua vida
Sobre como pode ser vivida
Respeitando a plenitude de ser quem é.
De ser como é
De ser quem quiser
Como quiser
Ser assim
Ser você
Viver.
David Prates (10/01/2017)
Nenhum comentário:
Postar um comentário